Quanto tempo demora para aprender inglês?

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Quem pretende dominar um segundo idioma se preocupa com uma série de coisas. Por exemplo, você já deve ter se perguntando sobre quanto tempo demora para aprender inglês.

Existem inúmeros fatores que podem impactar diretamente nisso. Muitas escolas falam em 1.200 horas de aulas necessárias para que se atinja a fluência. Mas, será que é isso mesmo?

Entenda como o cérebro funciona?

Embora 1.200 horas pareça um tempo razoável, de fato, para aprender algo, cada pessoa pode demonstrar um ritmo diferente de aprendizagem. Por isso, responder à pergunta: quanto tempo demora para aprender inglês não é tão simples. Pois, esse tempo tende a variar para mais ou para menos.

O cérebro possui compartimentos onde as memórias são armazenadas. Quando entramos em contato com uma novidade, ela primeiro é colocada em uma “caixinha” de curto prazo.

Ou seja, é uma memória que pode se esvair com facilidade. No entanto, a frequência de estudos faz com que ela mude para o local de memória de longo prazo, e, dessa forma, se torne “inesquecível”.

O que ocorre é que o cérebro humano entende que se você não acessa aquela informação com frequência, ela é inútil. Portanto, não precisa ocupar espaço em seu “HD” natural.

É por isso que para aprender inglês o contato frequente com o idioma é importantíssimo. Ele ajuda a manter a memória fresca e torna esse aprendizado realmente relevante para a massa cinzenta.

Como aprender inglês?

Para aprender inglês o mecanismo não é diferente. Você precisa da repetição, precisa estar em contato com o idioma e precisa se dedicar. Mas, como disse anteriormente, muitos fatores podem interferir nisso.

Horas de estudos:

O primeiro deles é a quantidade de tempo que você dedica para aprender inglês, de fato. Ou seja, independente de quanta música ou filme você acessa no idioma, é importante parar um período para estuda o inglês de verdade.

Esse tempo de atenção dedicada faz toda a diferença. Quanto mais horas de estudos você tem, mais rápido é o seu progresso.

Familiaridade:

Naturalmente quem está familiarizado com o idioma tende a ter uma facilidade maior na hora de memorizar.

Portanto, pessoas que estão acostumadas a ouvir músicas em inglês, assistir filmes e séries legendadas e a ler conteúdos no idioma conseguem assimilar mais rapidamente as informações.

Erros comuns na hora de aprender inglês

Muitos brasileiros se queixam da dificuldade em aprender o novo idioma. Isso geralmente ocorre porque o método utilizado não é adequado.

Leia também:

Veja alguns erros comuns que cometemos nos estudos de inglês:

Não começar no nível correto:

Se você não sabe nada de inglês, não adianta pular etapas e tentar ir direto para a conversação. É muito importante para o estudante compreender o nível em que está e respeitar isso.

Assim você evita frustrações. Afinal, se partir direto para um avançado quando, na verdade, o seu nível é básico ou intermediário, sentirá dificuldades para assimilar. Com isso, é natural desanimar e até desistir dos estudos.

Não manter a frequência:

Há outros casos em que, mesmo escolhendo o nível correto, os estudantes não mantêm a frequência de estudos.

Como dissemos antes, a frequência é um dos pontos mais importantes. Por isso você deve dedicar algumas horas semanais aos estudos para perceber algum progresso.

Não treinar escuta:

Falar e ler inglês só é possível quando você consegue treinar o seu “listening”, que é a compreensão a partir da escuta.

A escuta ajuda você a evoluir na pronúncia, na formulação de frases e na compreensão do idioma na totalidade. Pode parecer que não, mas quando você ativa a sua audição para o inglês a evolução é muito mais rápida.

Dicas essenciais para aprender inglês

Tão importante quanto saber quanto tempo demora para falar em inglês é entender quais são os métodos mais eficazes. Faça um planejamento de estudos para começar. Veja algumas dicas:

Defina o seu objetivo:

Comece definindo qual é o motivo pelo qual você quer aprender inglês. Pode ser para trabalho, para ter acesso a conteúdo pop, para viagens…enfim. Existem diversos motivos pelos quais o inglês se torna essencial.

Estabeleça uma meta:

Em seguida, pense em uma meta de aprendizado. Para isso, analise quais são seus pontos de dificuldade mais acentuados: escuta, oralidade, escrita, leitura…

A partir disso, você criará um plano de estudos que priorize o ponto a ser melhorado – mas sem ignorar os demais que precisam evoluir junto.

Estude todos os dias:

Que seja 10 minutos ao dia, mas você precisa desenvolver essa disciplina para os estudos. Acorde um pouco mais cedo ou aproveite o seu horário de almoço para olhar conteúdos em inglês.

Mantenha o contato com o idioma:

O contato frequente é essencial para falar em inglês, como você já viu. Ele pode ser feito de diversas formas! Procure ler notícias em inglês, ouça podcasts, músicas e assista filmes no idioma.

Mas, procure a ativar a sua atenção para entender a pronúncia ou prestar atenção na construção das frases. Aos poucos, tudo fará sentido.

Use e abuse do dicionário:

É normal encontrar palavras que você nunca viu ou que vê com frequência, mas não sabe o significado. Nessas horas, anote e procure a tradução.

Ampliar o seu vocabulário um pouco todas as semanas ajudará a desenvolver a sua habilidade de compreensão do idioma.

Afinal, 1.200 horas são o suficiente?

Por fim, podemos dizer que 1.200 horas de estudos, como é oferecido na maioria das escolas tradicionais, é, sim um bom tempo.

Porém, o que realmente determina o prazo para falar em inglês é a dedicação e os esforços de cada aluno, bem como as habilidades naturais para assimilação da nova língua.

Aprender um novo idioma é como praticar um esporte: requer treino e disciplina. Você não se torna um atleta olímpico em um mês, certo? Então a sua fluência também não virá em um tempo tão curto.

Mas, para estudar inglês é fundamental celebrar as pequenas conquistas. Se cobre, sim. Mas, seja gentil com o seu avanço, valorizando cada novo passo dado rumo a sua fluência no idioma.

Ademais, saiba que falar inglês é divertido e saudável. Ajuda a exercitar o cérebro, diminui as oportunidades de demência na velhice e pode ampliar seus horizontes para um mundo nunca explorado.

Espero que você tenha gostado do artigo.

Continue conosco e rumo à fluência!

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